O
segundo turno vem aí e muitas pessoas ainda estão em dúvida em quem votar e
pior ainda, se vão votar. E não é pra menos, as eleições deste ano estão
acirradas, com um cenário de pancadaria bem explícito, o suplente contra a
titular.
Um
circo que vem cada vez mais mostrando o despreparo, não dos eleitos e sim dos
eleitores, que incentivam cada vez mais este espetáculo. Talvez por não
acreditarem mais na política atual ou mesmo saber que nada vai mudar.
Após
4 anos de mudanças pacatas e excesso de propostas não cumpridas ou praticadas
somente no último ano de mandato, aí vem de novo, o momento em que o botão
verde será o juiz, a luz no fim do túnel ou a última parada.
Para
refletir mais sobre o quanto estas decisões são importantes, uma trama que
choca por sua influência e maneira como mostra a realidade, não só brasileira, é
o filme “Trash – A Esperança Vem Do Lixo” do diretor inglês Stephen Daldry.
Um
filme brasileiro que traz na grande tela, a luta contra a corrupção no Rio de
Janeiro, onde os personagens principais são o povo. Mesmo num ato de ficção, um
cidadão, vivido por Wagner Moura como José Ângelo, vai atrás de provas para
desbancar um político corrupto, que está a um passo de se eleger. Infiltrado na
vida do governador Santos (Stepan Nercissian) e vivendo todos os dias no
silêncio, guarda segredos obscuros de seus crimes políticos.
Seu
plano é interrompido pela polícia local e acaba se perdendo os enigmas dentro
de uma carteira, que são a chave para resolver e entregar todos os registros de
corrupção desse político e seus cúmplices.
Porém
a esperança é posta à tona quando Gardo (Eduardo Luís), Raphael (Rickson Tevez)
e Rato (Gabriel Weinstein) encontram no lixão que trabalham esse objeto de desejo
pelos criminosos envolvidos, inclusive homens da lei, e vão atrás das pistas
para desvendar o mistério que guarda a vida de José Ângelo (Wagner Moura).
E a
partir daí os personagens vivem momentos essenciais para o desfecho da trama
que promete muitas sensações aos espectadores.
Este
filme trás um pouco do que é ter o poder de decidir as coisas, algo que é esquecido
pela maioria dos cidadãos brasileiros na hora de votar. O poder que não é
exercido por um ato heroico como na ficção.
Assistam
e talvez este cenário mude, talvez o seu voto comece a valer mais do que você
imagina, talvez esta decisão mude o destino desta eleição.